Entrei em contato com especialistas e juntos fizemos uma analise por que Elizabeth II aceitou pela primeira vez na família uma mulher divorciada e mestiça.
O noivado do Princípe Harry e a atriz califórniana, Meghan Markle, é uma verdadeira revolução para a sociedade britânica por três razões:
- É a primeira vez que um membro da Coroa não precisa renunciar à sua posição na linha de sucessão por se casar com uma mulher divorciada (Meghan foi esposa do produtor Trevor Engleson)
- É a primeira vez que um principe se casará na igreja com alguém católico.
- Mas acima de tudo, e o mais importante, é a primeira vez que uma pessoa de raça mista tornou-se parte da Família Real Britânica. A mãe de Meghan, a instrutora de yoga californiana Doria Ragland, é negra. Seu pai, Thomas Markle, iluminador de televisão de séries tão populares como Emergencia 911, Married with Children e Friends , é branco e judeu. Embora ambos se divorciarão quando Meghan tinha apenas três anos de idade, eles sempre tiveram um excelente relacionamento e apoiaram sua filha no seu sonho: tornar-se uma atriz.
O fato de que este casamento inter-racial e intercontinental foi aceito pela rainha Elizabeth II é um grande passo em frente em uma instituição que não é conhecida precisamente por ser impermeável à mudança. Não esqueçamos os comentários frequentes de mau gosto que o Duque de Edimburgo fez durante sua longa vida com qualquer pessoa que não seja estritamente branca (em visita ao Quênia, onde uma mulher lhe deu um presente o duque respondeu: “Você é um mulher, certo? “). Mas, ainda assim, não é razoável perguntar se a rainha da Inglaterra considerou um problema em algum momento a raça da noiva. Apenas um mês atrás, um amigo íntima de Diana de Gales, o argentino Roberto Devorik, contou a esta revista com declarações para uma capa que provavelmente sim. “Tenho certeza de que gerou desgosto com essa relação. Visualmente, não é o que a rainha mais gostaria. Para ela é uma foto chocante. “ Devorik, que teve uma amizade proxima com o príncipe Harry durante sua infância, fez uma análise muito pragmática da situação: “A família real é muito racista. Se eles aceitaram isso, é só porque eles não conseguem rejeitá-la: a popularidade da Coroa hoje depende dos três mosqueteiros que são William, Kate e Harry “, acrescenta. A rainha Elizabeth nem sempre foi tão tolerante. É só lembrar que ela não permitiu que sua irmã Margareth se casasse com o suposto amor de sua vida, o Coronel Townsend, porque ele era divorciado e que forçou seu filho Charles a se casar com uma mulher que ele não amava, mas, como tinha que ser, era virgem.
“Depois do casamento, lhe darão um título de duquesa, como Sarah Ferguson’s, e ela provavelmente receberá uma posição diplomática da Commonwealth no Canadá e eles serão enviados para lá para manter-los longe”, disse Devorik. Por enquanto, a parte do ducado parece que será cumprida. No entanto, consultamos outros especialistas que não comentaram como Devorik. Ingrid Seward, diretora da revista Majesty e autora de My Husband and I, um ensaio sobre os setenta anos de casamento entre Elizabeth II e o Duque de Edimburgo, nos disse: “O único que poderia preocupar a rainha sobre garota é que venha de uma familia desestruturada. Sempre que um de seus filhos se casou com uma mulher que veio desse tipo de ambiente, a história terminou mal. Mas a rainha é a pessoa menos snob do mundo e acho que ficará feliz em ver Harry feliz. “ Uma terceira fonte próxima ao príncipe que pediu permanecer anônima me disse que a alta aristocracia britânica não é exatamente fã do casal: “O maior problema não é que ela seja divorciada ou sua origem racial, mas que ela é americana. Isso desperta o fantasma de Wallis Simpson, que ainda é culpada por ter acabado com o prestígio da monarquia “. O que os grupos dizem, o fato é que Harry, com seu noivado não convencional, é agora a figura mais popular da Coroa. Pedimos ao especialista em cultura pop Stephen Bayley por que esse amor das pessoas pelo príncipe e esta é a explicação que ele nos deu: “Harry é tão popular porque transmite desobediência e energia”. Ato de desobediência ou manifestação de amor puro, o que é claro é que seu casamento é um exemplo para uma sociedade multirracial que até agora não tinha visto seu reflexo na Casa Real.
Já na minha visão, apesar de Meghan ser uma atriz, divorciada, católica, mestiça e americana o que pesou muito a favor para aceitação da Majestade é o fato que ao contrario de Wallis, a noiva de Harry já faz trabalhos humanitarios na Africa e apoia varias causas sociais pelo mundo. O que para a Coroa é um ponto positivo. Ja que Meghan se juntaría a Harry em seu trabalho pelo mundo !
Bem verdadeiro e real! Otimo ver que você entende mesmo do que fala! Parabens!!