dez 01

A NOVA COLEÇÃO DE JOIAS DA CARTIER É DE TIRAR O FOLEGO

Em uma noite de verão totalmente fora de época, uma estrutura de vidro temporária foi armada em plena Governors Island, com a Estátua da Liberdade e o skyline de Manhattan como pano de fundo.
O evento marcou a chegada da coleção de alta-joalheria Résonances de Cartier aos Estados Unidos e reuniu, entre os convidados, Sofia Coppola, Diane Kruger e Bianca Brandolini d’Adda, além de Cyrille Vigneron, presidente e CEO da Cartier.
Jantar com cardápio assinado pelo estrelado chef Dan Barber, leia-se Blue Hill at Stone Barns, e um pocket show da divina Andra Day, que brilhou no palco. A grandiosidade da festa reflete o espírito da coleção Résonances de Cartier.

“Nós queremos dividir a beleza com o mundo, com vocês”, diz Jacqueline Karachi, diretora criativa da Cartier e responsável por todas as coleções de alta-joalheria. “De fato, tudo começa com uma pedra. É a nossa vocação.” A energia, a luz e a vibração de cada uma são captadas, decodificadas e traduzidas em joias feitas pelas mãos extremamente habilidosas dos artesãos da maison.

Diante de uma das peças mais marcantes da coleção, o colar Murmure, em ouro branco com rubelitas em formato de gotas e a leveza de um sopro, as palavras de Jacqueline fazem todo o sentido.

Percebemos o ritmo da luz no anel Infinite Motion, com dois diamantes em tons raríssimos de rosa e azul, e no conjunto de broche e colar Rhythmic. Résonances de Cartier reúne mais de 100 peças, verdadeiras obras de arte, em que diamantes, safiras, esmeraldas, opalas e pérolas formam uma coleção eclética, combinando elementos do riquíssimo acervo da marca com design mais contemporâneo, como no caso do bracelete Twisting Light, em ouro branco e diamantes.

Famosas joias da linha original art déco Tutti Frutti receberam um novo desenho, sem perder a identidade, e os colares Éclosion e Ecume refletem essa versatilidade: ambos têm partes removíveis que podem ser usadas como broches ou brincos.
Inovação para uma nova geração de clientes. “Nós tentamos escrever uma nova página na história da Cartier o tempo todo”, lembra a diretora criativa. E uma curiosidade: a inspiração do conjunto Éclosion, com suas pedras coloridas e riqueza nos detalhes, veio de uma visita ao maior banco de sementes do mundo, o Millennium Seed Bank, na Inglaterra.
E quem é a mulher à altura de Résonances de Cartier? “É a mulher do mundo, nós desenhamos para todas as mulheres. Ela pode ser asiática, ela pode ser americana, ela pode ser europeia”, enumera Jacqueline. E brasileira, claro. No entanto, as peças não virão ao País. Depois de passar por Nova York, elas ficarão expostas em Paris.