BH recebeu no último final de semana no Teatro Bradesco, Ceus o Segundo encontro do ator e produtor Felipe de Carolis e do director Aderbal Freire-Filho, depois de Incêndios, um dos maiores fenômenos da história do teatro brasileiro, com mais de 20 prêmios
Na peça cheia de videos e tecnologia apresentou um grupo de especialistas isolados em uma espécie de bunker (Célula Francófona), sem especificar exatamente um país ou a sua localização. Um atentado terrorista pode acontecer a qualquer momento, e eles buscam decifrar pistas que os façam impedir a tragédia iminente. Além de se confrontarem com o misterioso desaparecimento de um membro da equipe. Valendo-se de temas atuais, o texto de Mouawad discute sobre o terror e o mundo contemporâneo. Mostrando que o terrorismo não é mais vista como um conflito entre Oriente e Ocidente. Na verdade, a peça caminha para uma discussão mais profunda, que vai muito além das divisões territoriais, muito além de questões religiosas.Céus nos leva à uma intensa discussão sobre as revoltas e a insatisfação da juventude em um mundo que sempre a castigou., e não especifica exatamente um país, o que gera dúvida nos espectadores.
Foto: Leo Aversa
O espetáculo é estrelado por Marco Antônio Pâmio(Charles Eliot Johns), Isaac Bernat (Blaise Centier), Felipe de Carolis (Clément Szymunowki), Rodrigo Pandolfo (Vincent Chef-Chef) e Karen Coelho (Dolorosa Haché).
Com interpretações fortes e com uma carga dramatica que realmente nos faz pensar na atualidade em que vive o Brasil, e que de fato poderia acontecer a qualquer momento algo parecido. Tratando o terrorismo como pano de fundo para falar da humanidade em extinção É com essa tensão que os conflitos individuais são apresentados ao publico, fazendo todos a ficarem ligados durante todo o tempo e com gostinho de querer mais!
Depois de passar por Rio e SP e BH, Ceus vai para:
Curitiba – 23 e 24 de Março
Londrina – 6 e 7 de Abril
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