abr 12

PARQUE MUNICIPAL, O BUCOLISMO NO CENTRO DE BELO HORIZONTE

 

 

 

“Será este Parque o mais importante e grandioso de quantos há na América…Várias construções de gosto enfeitarão este belo jardim, proporcionando vários entretenimentos aos passeantes…” (Comissão Construtora)

Inaugurado no dia 26 de setembro de 1897, antes mesmo da nova capital mineira, o Parque Municipal Américo Renné Giannetti é o patrimônio ambiental mais antigo de Belo Horizonte. Projetado no final do século XIX pela comissão construtora encarregada de planejar a nova capital de Minas Gerais, o parque localiza-se no hipercentro, região mais adensada da cidade.

Essa ilha verde no coração da cidade recebe a todos os belo-horizontinos e visitantes que procuram por momentos de tranqüilidade ou lazer no meio do tumulto da cidade grande. Muitos fazem caminhadas pela manhã, principalmente os moradores do centro. Os acompanhantes de pacientes dos hospitais da área aqui passam alguns momentos de descanso e, assim, o parque vai recebendo todos os que procuram um pouco de tranqüilidade. Os finais de semana são mais agitados, as crianças são os principais visitantes que se encantam com o tamanho das árvores, os animais e brinquedos. Atualmente, no primeiro domingo do mês, acontecem concertos da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais que contam com um público fiel.

Pelas lentes de Marcelo Prosdocimi 
o Parque Municipal foi cenário desse editorial e comprova que é um grande espaço democrático integrado, há décadas, à vida de Belo Horizonte. Já foi citado em livros como Encontro Marcado, de Fernando Sabino. Foi, também, “sala de aula” para o professor de artes plásticas, Alberto da Veiga Guignard, e seus alunos, na década de 40. O curso ficou inclusive conhecido como a “Escola do Parque”, que formou a primeira geração de artistas modernistas em Minas Gerais.

Idealizado na planta por Aarão Reis, que lhe destinou uma área de 555.060 m2, o parque se tornou realidade através do projeto e trabalho do arquiteto-jardineiro francês, Paul Villon, contratado pela Comissão Construtora. No projeto original, o parque contava com pavilhões destinados ao cassino, restaurante, observatório metereológico, uma ponte artística e um majestoso portão de entrada que não chegaram a ser construídos, mas que nao tiraram o explendor bucolico do pulmão verde da capital mineira que vale um registro com uma selfie

Para organizar o Parque Municipal, várias árvores foram transplantadas vindas dos quintais da cidade. “Uma idéia engenhosa do paisagista francês permitiu o aproveitamento de muitas árvores de grande porte existentes nos quintais das casas do antigo arraial. Para evitar arrancá-las simplesmente, Villon se valeu do seu transplante para o Parque, feito com o auxílio de uma máquina francesa, fabricada pela firma Dury-Sohy.” (Parque Municipal, Crônica de um Século). O parque foi inaugurado em 26 de setembro de 1897 com uma retreta musical a cargo da banda Carlos Gomes.

O nosso pulmão verde é sem duvida um ótimo lugar, para relaxar, passar bons momentos e meditar, sair um pouco da correria da vida da de uma metrópole como Belo Horizonte, que conserva ainda seu clima e ar de cidade do interior! E vale a pena conhecer e reedescobrir

 

Até o próximo editorial

 

 

 

PARCEIROS:

Descubra as fantásticas coleções elegantes dos parceiros desse editorial com os seguintes links:

Óculos: RAY BAN https://www.ray-ban.com/brazil

Gravata Borboleta: LA CORTE https://www.facebook.com/La-Corte-1405629202985591

Suspensório: ZARA https://www.zara.com

Relógio: ROLEX https://www.rolex.com/pt_br

Sapatos: TERÁN BUENOS AIRES https://www.teran.com.ar

Calça: RALPH LAUREN https://www.ralphlauren.com

Camisa: BROOKS BROTHER http://www.brooksbrothers.com

Blazer: CRAWFORD  http://crawford.com.br

 

CRÉDITOS:

Fotografo: Marcelo Prosdocimi https://www.facebook.com/MarceloProsdocimiPhotography/

 

2 Comments

  1. Grazi
    abril 12, 2018 at 4:20 pm ·

    Fotos lindas com uma pequena aula de historia!!!

  2. Fernanda
    abril 12, 2018 at 4:20 pm ·

    GATO!!!