jul 10

SURPREENDA-SE COM OS VALORES MILIONÁRIOS GASTOS POR OUTRAS FAMÍLIAS REAIS EUROPEIAS

Será que Meghan e Harry exageraram mesmo no valor das reformas da sua nova casa?

Muito se tem criticado os valores das reformas que Harry e Meghan fizeram à sua nova casa, a Frogmore Cottage, já que excede e muito o milhão e meio de libras estipulado (1.116.498,86 euros) e está longe de ser o valor definitivo, já que não é ainda o orçamento final, que poderá atingir os três milhões. Com a polémica instalada, poucos se recordarão dos custos da reforma do palácio de Kensington quando os duques de Cambridge mudaram para lá. Dei uma pesquisada nas mais populares e milionárias reformas a casas de coroas europeias.

Skaugum

Este é o lar de Haakon e Mette-Marit da Noruega. Fica no município de Asker e as obras tiveram um custo de 4,7 milões de euros, presente dos reis Harald e Sonia da Noruega. Os primeiros inquilinos reais foram Olav e a princesa Marta da Suécia. À semelhança de quase todos os seus amigos reaus, Mette-Marit e o marido adequaram o espaço às suas necessidades: 4 milhões de euros em obras e 750 mil na reedecoração. Com 140 ambientes, há espaço para criação e adestramento de touros, agricultura e silvicultura. Skaugum está inserido numa grande propriedade de 15 hectares onde há também outras casas, que Haakon alugou de forma ilegal, forçando-o a um pedido de desculpas pública.

Palácio de Haga

Esta é a residência oficial de Victoria e Daniel da Suécia e situa-se em Estocolmo. As obras tiveram um custo total de cinco milhões de euros. A princesa herdeira nunca escondeu o seu desejo de morar ali, mesmo antes de casar com Daniel. “Esta casa tem um significado muito especial para mim e para a minha família. Os meus avós paternos, o príncipe Gustaf Adolph e a princesa Sílvia, viveram em Haga com os seus filhos. Nunca tive oportunidade de os conhecer e viver ali dá-me a sensação de que estou mais próxima deles. Sinto que fecha um ciclo”, afirmou Victoria. Com um total de 41 ambientes foi construida em 1802 e em 2008, meses antes do seu casamento com Daniel, iniciaram as obras que vieram a alterar por completo aquela propriedade. Parte dos custos foi pago pelo casal, a que corresponde à área privada da casa – 16 ambientes -, e a restante ficou a cargo da Agência de Propriedade Estatal sueca.

Palácio de Kensington

Esta é, com toda a certeza, uma das residências reais mais famosa. Casa dos duques de Cambridge, situa-se no centro de Londres, e as suas reformas custaram 5,5 milhões de euros. À semelhança dos duques de Sussex, também para Kate e William foi estipulado um orçamento de um milhão de euros, tendo ultrapassado-o em cinco vezes mais. Por ser um monumento historico, as obras efetuadas obedeceram a algumas normas, obrigando a necessidade de respeitar a fachada do edifício assim dificultando a ficar dentro do orçamento. De entre as comodidades encontram-se uma área infantil próxima de Hyde Park para que os três filhos do casal – George, de cinco anos, Charlotte, de quatro, e Louis, de um – possam brincar.

Palácio de Amalienborg

Este é o lar de Frederico e Mary da Dinamarca. Situado no centro de Copenhague, o custo das suas obras foi de 30 milhões de euros inteiramente pagos pelo governo daquele país. Foi em 2005 que a reforma do espaço começou, passando após o seu casamento a viver no mesmo local que os seus avós, Frederico IX e Ingrid, e só em 2010 chegaram ao fim. Com três andares e um quintal, o casal herdeiro quis combinar tradição com modernidade e para isso recorreram aos melhores decoradores da Dinamarca.

Palácio de Huis Ten Bosch

Esta é a residência oficial de Willem Alexander e Máxima da Holanda e situa-se a 20 quilómetros de Haia. As obras ali realizadas tiveram um custo de 63 milhões de euros. Foi em janeiro último que a família real holandesa decidiu mudar um pouco a sua vida, a começar pela casa: Willem, Máxima e as três filhas deixaram Villa Eikenhorst para se mudarem para o palácio de Huis Ten Bosch. A reforma começou em 2013 e, embora estivesse planejado terminar a reforma em 2016, isso só aconteceu em 2018. A construção da residências, cujo nome significa ‘A casa do bosque’, começou a ser construída em 1645 por ordem da rainha Elizabeth da Boémia, que ali vivia com o marido, Frederico V. Já teve vários proprietários, inclusive o irmão de Napoleão Bonaparte, depois da proclamação de Willem como rei dos Países Baixos, se tornou a sua residência oficial.